domingo, 8 de dezembro de 2013

Natal nunca é simples com os Correios

Eu e a Luiza compramos um cartão de Natal para enviar à Mariah. Seria algo simbólico, seria a primeira carta que Mariah receberia. Para facilitar a vida dos Correios, postamos numa agência da Praça Saens Pena, cerca de três quilômetros da nossa casa. Hoje, passados 8 dias, a carta ainda não chegou.




Brasil...

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Semana da manutenção



Esta semana está sendo, sem nenhum planejamento prévio, a da manutenção. Domingo a Luiza reclamou da máquina de lavar roupa. A gente, quando casou, há 13 anos, fez um exercício mental para tentar prever o eletrodoméstico que mais duraria e esta lavadora de roupas está numa briga feroz com o forno de microondas para decidir quem será o campeão. Um tanque de guerra. Calculo que já tenha feito cinco mil ciclos completos de lavagem e, até sábado, eu só tinha retirado os pés (coloquei um tapete de borracha para absorver as vibrações) e substituído um pressostato.

Antes de tudo, fui substituir o óleo e o filtro de óleo do carro. Queria fazer com dez mil quilômetros, mas só consegui com quase catorze mil. Ontem eu troquei o filtro de ar e a palheta do limpador de para-brisas. Ainda tenho que trocar o filtro de gasolina e do ar condicionado.

O primeiro defeito na máquina era que não estava iniciando o ciclo de lavagem como fechamento da porta. A solução foi apertar os parafusos da dobradiça da porta e substituir a trava elétrica da porta que, por sinal, é o segundo serviço mais chato de se fazer nesta máquina. O primeiro é substituir o rolamento do cesto que, inclusive, já está roncando.

O segundo defeito fui eu quem observou: motor com pouca força. Este é um defeito “pega-bobo” porque induz à conclusão de que o motor está com algum defeito quando o culpado é o capacitor do motor, que apresentava 40uF, 10uF abaixo do correto. A minha lavadora tem um motor do mesmo tipo de ventiladores de teto, chamados PSC (“permanent split capacitor”). No Brasil os ventiladores de teto são controlados por circuitos eletrônicos, mas na Europa é comum o controle da velocidade justamente alterando o valor do capacitor. Como era final de semana, coloquei um capacitor de 10uF do meu estoque em paralelo com o antigo para esta associação formar um de 50uF e botar a máquina para executar a lavagem número cinco mil e um, porém apareceu uma bomba de drenagem de esgoto no meio do caminho.



O terceiro defeito me levou a pensar que a máquina estaria condenada. A Electrolux é uma máquina que vende menos que a Brastemp e raramente apresenta algum defeito por isto existe uma crônica falta de peças, principalmente para um modelo como a minha que não vendeu muito e não é fabricado há mais de dez anos. Liguei para algumas oficinas autorizadas e ninguém possuía a peça, até que uma me sugeriu ligar para as lojas de Cascadura. Já estava pensando em adaptar alguma bomba para ir adiando a troca até abril ou maio do ano que vem, quando a atendente de uma loja do maravilhoso bairro vizinho de Madureira deixou escapar que a bomba era a mesma do modelo TOP8. Fui na loja perto do trabalho e comprei um modelo da Emicol e, para garantir, fui numa autorizada da Eletrolux que me deu um outro modelo, desta vez da Invensys,  que não era da TOP8, mas que adaptava perfeitamente na minha LE750.

Na verdade o que eles chamam de adaptação é simplesmente aproveitar o corpo da antiga e colocar o motor novo, desprezando o corpo da sobressalente. Serviço simples, três parafusos. Ontem a máquina voltou à vida e para terminar a noite ainda troquei uma pecinha do meu velho ferro de passar GE, com a Mariah como assistente.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

E aí, continua? (2)

No próximo dia dois de dezembro eu completo 13 anos de casado e 7 meses de Low_Carb_Paleo. Como existe um padrão de, em caso de fracasso, contar como começou uma dieta sem contar como ela terminou, decidi postar como está a minha vida, visto que não manter o blog atualizado induz o leitor que não tem contato pessoal e constante comigo a concluir que a dieta fracassou.

Em setembro eu entrei de férias e relaxei. Estava com 127,5kg e engordei 4kg e estou tentando colocar o trem de novo nos trilhos. Hoje eu me pesei e deu 128,1kg. Acho difícil alcançar a meta da calça 46 até 31 de dezembro de 2013. Comprei uma 52 e ela entrou - sob protestos -, mas entrou. Bem, ainda não dá para usar, mas falta bem pouco. Eu acho.

Voltei a tomar bastante café e eventualmente como carboidratos ruins. Tem uma torrada de canela e passas da Wickbold.que é uma delícia e ontem mesmo comi batata doce, mas isto ocorre mais quando eu estou em casa, na rua sou bem disciplinado. Luiza outro dia comprou a coleção quase completa de produtos Nesfit. Pelo jeito ela entrou no espírito dos álbuns de figurinhas da Mariah e os Nesfits que não encontrou vai trocar com as amigas ou disputar no bafo. Praticamente parei de comer feijão na rua, o que representa uma diminuição na quantidade de carboidrato consumido por dia e tenho evitado tomar café da manhã alguns dias por semana.

Outro problema ainda insolúvel são os finais de semana, onde a minha vida social intensa cheia de orgias gastronômicas me faz sair da dieta. Meu bairro precisa com urgência de um restaurante Low-carb.

Continuo sem exercícios, sem tomar remédios para emagrecer e sem afetar a rotina da minha família. Luiza entrou no Vigilantes do Peso por conta própria e está levando a dieta a sério, de sorte que o fato dela entrar no espírito da dieta e comer menos está indiretamente me ajudando. Não sou radical, sei que existem N fatorial formas de emagrecer e nós temos que buscar a mais eficiente e com a melhor relação custo-benefício. Este mês eu conclui os meus exames periódicos e estava tudo ótimo, inclusive pressão arterial. Não sinto mais coceiras nas pernas nem crises de gota, provavelmente fruto da queda dos meus níveis de ácido úrico. As dores da hérnia também desapareceram no dia-a-dia. Voltou um pouco quando eu engordei nas férias ou carregando muito peso, como dar corcunda para a Mariah. Creio que com menos 10kg finalmente não sentirei mais as dores da hérnia.

Estou passando por um período particularmente conturbado, estudando para provas difíceis. Em outros tempos eu estaria comendo feito um louco, principalmente a noite. A compulsão por comida e a fome é causada pelos carboidratos, no entanto em 2005 eu tomava Sibutramina direto e ela me alterava muito, fazendo chorar com frequência e ter um sono ruim, que não me revigorava. Estou livre de compulsão, fome, melancolia e sono leve.

Acho que poucas vezes na vida fiquei tanto tempo numa dieta e vejo que posso segui-la sem problema algum por muito tempo ou mesmo a vida toda. Se não emagreci mais não é por culpa do método, mas por não seguir o método com rigor.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Blogs que eu sigo




Eu sigo tantos blogs, e estes são tão diversos, que eu acho que preciso explicá-los. Para alguns encarem como uma justificativa e para poucos quase um pedido de desculpas. De certa forma, a lista de blogs que eu sigo fala um pouco de mim, conta a minha personalidade.

Econômico-Financeiro: Blog do professor de economia da Universidade do Porto, em Portugal. Engenheiro por formação, o Professor Pedro Cosme consegue levar malícia e até um pouco de sensualidade a um tema tão áspero. Aos do lado esquerdo da sala, aviso que é um blog conservador, positivista e de direita.

O Grande Chico: Meu amigo e ex-estagiário Francisco agora descobriu-se comentarista de cerveja e fica inventando moda, avaliando Skol como quem avalia um Romanée-Conti. É um blog divertido e não sei se ele tem ambição de um dia ganhar dinheiro. Pelo visto até o momento só ganhou barriga.

Artigos para se pensar: Espaço do professor Stephen Kanitz. Adoro os textos escritos por este homem culto desde a época que ele quinzenalmente publicava-os na Veja. Sempre tem uma visão nova e não convencional dos mais diversos fatos. A análise de crise de 2008 foi a melhor e mais profunda que eu li.

Vida Low Carb: Adicionei esta semana. Dá dicas para viver comendo menos carboidratos.

Tronixstuff: Blog de eletrônica. Sempre tem artigos interessantes para quem é da área de eletrônica, automação ou programação de circuitos embarcados.

Dieta Low-Carb e Paleolítica: Blog do dr. Souto, meu guru, embora ele talvez queira me processar se soubesse disto. O melhor blog de Paleo / Low-Carb em língua portuguesa.

Vida de pobretão: O Pobreta é um jovem paulistano que quer chegar ao sonhado um milhão de reais por meio da vida frugal. É muito divertido e lembra muito a minha vida antes de conhecer a Luiza.

Pakéquis: Blog nacional de eletrônica muito interessante. Pena que não é atualizado na frequência que eu gostaria.

Paleodiário: Blog de dieta paleolítica. A maioria dos artigos são traduções de um blog em língua inglesa. Fantástico o trabalho do dono deste blog em traduzir e publicar os artigos para atingir os leitores que não dominam o inglês.

Oficina do Wurs: Blog de um engenheiro mineiro que monta e restaura coisas incríveis.

Officina do Rádio Antigo: O melhor restaurador de rádios do Brasil. Infelizmente ele não dá muitos detalhes das técnicas utilizadas por medo de criar concorrentes, talvez.

O que não tem censura nem nunca terá: Blog em que lindas mulheres com corpo fora do convencional e que sofrem ou sofreram de alguma forma por isto se expressam por meio de textos e fotos.

Um brasileiro na terra do tio Sam: Um brasileiro que mora em Orlando, FL, conta o seu dia e as curiosidades do país mais rico e esquisito do mundo.

Blog do Picco: publica muitas revistas antigas da área técnica, principalmente de eletrônica

Badulaques da China: Nerds fazendo resenha das quinquilharias que importam da China. Sou um colaboradores.

Um outro eu que não sei...: Minha amiga Patrícia escreve textos carregados de emoção e sabedoria.

O pior do meu mal humor: Alexandre Souza, o Taba, é um amigo de mais de 10 anos que eu nunca vi pessoalmente, o que não impediu-me de comprar o gerador de barras no famoso “Bazar do Taba”.

Blog do dr. Victor Sorrentino: Trata de temas polêmicos na área da saúde, desmistificando-os.

Rádios Antigos: Mesma linha do blog Officina do Rádio Antigo, levemente mais focado na parte técnica do ofício, embora também não tenha o costume usar o espaço para difundir o conhecimento.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O espelho



Outro dia eu cheguei cedo no Shopping Rio Sul para dar entrada no passaporte da Mariah. Saímos da escola e uma conjunção de fatores místicos proporcionou um trânsito pesado, entretanto rápido. Decidimos aguardar numa lanchonete localizada próximo ao teatro que parece ter sido improvisado na garagem. Era realmente cedo para a peça que seria encenada naquele espaço diferente, mas de repente saiu ninguém menos que o Miele.



Miele é aquilo que chamamos de lenda viva do universo artístico brasileiro. A mais antiga lembrança que eu tenho dele atuando é numa versão da Praça é Nossa que antigamente passava na rede Globo com o nome Praça da Alegria. Para Mariah, contudo, Miele se resume ao Mágico de Oz do teatro.

Da Praça da Alegria, o personagem que eu mais gostava era a Velha Surda, mas eu lembro bem do Zé Bonitinho e a Kate Lyra, uma loura norte-americana linda de morrer que repetia o bordão com um sotaque carregadíssimo: “Brasileiro é tão bonzinho!”. Os demais eu apaguei da memória, talvez desinteressantes para uma criança.


Há algum tempo eu li uma entrevista publicada no blog no Agnaldo Silva. Eu não costumo ler este blog, mas me indicaram uma publicação e eu acabei lendo textos mais antigos e caí na entrevista como o Jorge Loredo, o Zé Bonitinho. Mais que uma entrevista, o texto era uma homenagem a Loredo.

http://asdigital.tv.br/portal/?p=5818



Como Miele, a sombra de Loredo tangenciou a minha vida de alguma forma: sua ex-mulher, Ruth Lima, foi professora de balé da minha esposa, mas quando a Luiza aprendeu os primeiros passos eles já estavam separados e à época, nos anos 70, era muito constrangedor tocar no tema divórcio em qualquer situação. Claro que a minha sogra e as outras mães sussurravam o entre elas, entre um Plié e um Pas de Deux, que Ruth Lima era separada do Zé Bonitinho.

Na entrevista, Loredo fala dos seus personagens e eu interpretei que o predileto era o Mendigo, talvez por estar um pouco entediado por tantos anos interpretando o Perigote das Mulheres. O Mendigo é um personagem instigante: um homem sujo, usando cartola e uma casaca em frangalhos falando de riqueza e da sua amizade e influência com ricos e poderosos. Pode ser um louco, pode ser um arruinado ou pode ser simplesmente uma piada, um tipo surreal.

A personagem Zé Bonitinho é um fato curioso por ser inspirado em alguém que realmente existiu e que morava na Tijuca, o bairro onde moro há mais de dez anos. Um homem horrível, com bigode anos 1950 e um topete enorme que deixa as mulheres apaixonadas ao olhar para o seu rosto. Vaidoso, Zé Bonitinho sempre ajeita o cabelo sacando de dentro do paletó um pente gigantesco. O chato não é ser bonito; o chato é ser gostoso.

Mendigo e Zé Bonitinho, na essência, brincam com o mesmo tema, muito comum no humor universal: a diferença entre o que pensamos que somos e o que realmente somos. Em momentos da nossa vida nossos espelhos peculiares refletem seres especiais, belos, afortunados, abençoados, predestinados para o sucesso e indispensáveis quando, no fundo, somos bem banais e substituíveis. Este mal não é exclusividade da geração Y.



Talvez o segredo da vida feliz seja quebrar o espelho, se conformar em pertencer a um mundo de bilhões de pessoas absolutamente comuns e sem nada de especial, condenados a uma vida que não vai entrar no livro dos recordes, nem ganhará um prêmio Nobel, cuja história nunca despertará a cobiça dos biógrafos e por isto jamais pertenceremos ao grupo Procure Saber, mas que pode ser muito interessante para nós e para quem amamos.

(Se decidir quebrar o espelho, não se esqueça de embrulhar os cacos com bastante jornal antes de colocar na lixeira).

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

As festas

Semana passada recebi dois convites. O primeiro foi do casamento de um amigo que eu não convivo há 23 anos eu irei com a maior alegria e comoção.

O segundo foi de uma festa paga. O convite para os homens sai por 120 reais e para as mulheres custa 90 reais. O preço para quem é homem é 33,3% mais caro.

Vamos relembrar duas coisas que eu já escrevi por aqui.

(a) O machismo só incomoda quando as mulheres estão na desvantagem, quando as mulheres estão levando alguma vantagem este machismo é imperceptível ou aceito com regozijo.

(a.1) Mulher não diz que é machismo serviço militar obrigatório só para homens.
(a.2) Mulher não diz que é machismo poder entrar de vestido colado-de-baile-funk-toda-hora-quase-aparecendo-a-calcinha numa empresa que não deixa homens trabalharem de bermuda.
(a.3) Mulher não diz que é machismo se aposentar 5 anos antes tendo estatísticamente uma expectativa de vida maior.

(b) Se uma pessoa ou um grupo está levando uma vantagem, alguma pessoa ou grupo está pagando por este benefício.

Me passei por bobo e andei perguntando o motivo desta difença de mais de 33%. Recebi sempre a mesma resposta: as mulheres comem e bebem menos.

Uma festa grande é formada diversos custos: o aluguel do espaço e das mesas, o pagamento da decoração, a contratação de garçons, DJ e demais trabalhadores entre outros. Será que o custo da comida e da bebida representam tanto a ponto de comer e beber um pouco menos representar uma redução nas despesas globais da festa em 33% ? Se for verdade, porque os homens que fizeram cirurgia bariátrica não recebem este desconto?


Não precisa nem dizer que na segunda festa eu não vou. Em silêncio, porque se eu questionar o desconto duvidarão da minha masculinidade, debocharão, me chamarão de anti-social e serei tripudiado. Hordas de mulheres ávidas por comer e beber pagando 33% menos que os homens tentarão me empalar!


É bom ser querido pelos amigos e é duro ser explorado pelas mulheres.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A Jornada 6 - novos tempos

Avançando até meados de 2004, quando eu já nem me pesava mais, fui transferido de setor dentro da empresa, por ter sido promovido para engenheiro. Eu não me pesava há tempos. Acho que tangenciei os 140kg. A cirurgia bariátrica voltou a ser uma possibilidade real.

Ao comentar com o meu novo chefe, este deu-me de presente um livro desconhecido, de uma editora desconhecida, mas cheio de referências bibliográficas. Foi o primeiro contato com algo que tem fundamentação científica.

Um pouco depois apareceu um texto apócrifo traduzido do inglês que um colega de trabalho comentou e eu me interessei. O título da tradução não-oficial era: "E se tudo fosse uma grande e gorda mentira?" ("What if it's a all been a big fat lie?"), mas não dei importância ao artigo. Era revolucionário demais, apócrifo demais e o escritor era desconhecido demais. O mundo dá voltas. Mas o foco do artigo não era fornecer um procedimento para emagrecer, mas inocentar o dr. Atikins, a gordura, satanizar o carboidrato e dizer que os fatos mostravam que os médicos e nutricionistas estavam errados, motivo pelo qual a obesidade virou uma epidemia ocidental e as dietas fracassam para a maioria das pessoas. O bom é que pelo menos alguém apareceu para dizer que a culpa não era minha.


O livro era bem argumentado e livros estão em um patamar muito superior a um texto de tradução desconhecida. Hoje eu sei que a obra não tinha nada de novo, pareceu por ser o meu primeiro contato com o baixo carboidrato e eu procurei seguir o método. Funcionou. Perdi mais de 10 quilos. Fui finalmente iniciado no conceito de índice glicêmico, que ficou famoso, se não me engano com a Dieta de South Beach.



Fiquei naquela faixa de 123kg e me sentia feliz. Depois de um tempo a dieta parou de funcionar provavelmente por culpa ou falta de compreensão minha e eu fui levando a vida, estava feliz, até que, anos depois, quando a Mariah nasceu e eu passei a carregar peso com mais frequência, uma dor na perna surgiu. Queria acreditar que fosse o nervo ciático, mas meu sexto sentido me dizia que era uma hérnia.

Um dia a psicóloga da escola da Mariah aconselhou-a a levá-la em um ortopedista, com suspeita dela ter uma displasia na bacia e eu aproveitei e me consultei também. Hérnia. Sem conseguir emagrecer e sentindo dores ao andar ou mesmo ficar em pé por longos períodos, a cirurgia bariátrica voltou a ser uma opção real e prática. Andar por longos períodos, única atividade física que eu praticava e me dava prazer, foi inviabilizado pela dor. Iniciei então os procedimentos para operar. Estamos no segundo semestre de 2010.

O próximo capítulo é o último. Prometo.