sábado, 14 de janeiro de 2012

O pessimista

Primeiro foi o Felipe Carbonel. Depois foi o Alexandre Souza. Dois na mesma semana. Não, não é nenhuma contabilidade sexual: eles não se conhecem mas deram o mesmo diagnóstico: sou pessimista.


Luiza, você me acha pessimista?

- Um pouco melancólico, talvez.

Mas, afinal, que mal tem em ser pessimista? É parte integrante, indissolúvel e imaculada da minha personalidade e eu vivo bem assim. Gosto de analisar cenários e trabalhar sempre com o pior possível. É só ler, está aí, no texto, no pensamento, na vida. Espero a China quebrar e o apocalipse econômico desde início de 2010.

Os otimistas não estão com nada. Provavelmente são mais simpáticos e, por isto, atraiam mais pessoas, não sei. A minha grande amiga de quase 20 anos, Dagmar, uma vez disse para mim que a alegria atrai as pessoas. É verdade, e provavelmente ela disse isto porque acreditava naquela época que eu era triste. Será que eu troquei nestas duas décadas a tristeza pela melancolia em convergência com o pessimismo? Se for, digo que gosto de mim assim mesmo e é um amor incondicional. :o)

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