segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Pizza! Queremos pizza!

A classe média, no Brasil, possui um comportamento engraçado: os pais tem um fetiche de alfabetizar o filho o quanto antes, de preferência enquanto ainda usam fraldas P, mas não há livros visíveis na casa destas crianças. Aliás, encontrar TVs enormes de LCD, aparelhos se som potentíssimos e nenhum livro é um cenário comum nas residências de clásse média do Rio de Janeiro. É um péssimo, triste e preocupante sinal.

Com a Luiza, que é pedagoga, aprendi que não é importante alfabetizar tão cedo. É vaidade paterna pura. Existem outras coisas mais importantes para ensinar nesta época. Outro dia Mariah se divertiu engraxando sapatos comigo. Também já a ensinei a trocar pilhas e apertar parafusos. Não sei não, mas talvez eu esteja fazendo a bobagem de criar uma engenheira.

Mas ontem foi dia de festa, então eu e Mariah fizemos pizza! O disco já compramos pronto (Massa Leve, uma delícia de uma marca desconhecida), o molho de tomate também. Aquecemos com um pouco de azeite e orégano e colocamos sobre o disco. Um pouco de mussarela e temos uma menina de 3 anos sem paciência para esperar a pizza assar.

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