sexta-feira, 4 de maio de 2012

Venus, a deusa do amor e da beleza

Ontem participamos da reunião periódica entre os pais e os professores. Como a Mariah já está nesta escola há anos e a turminha é praticamente a mesma, laços entre os pais foram criados e o encontro acaba sendo sempre bem legal.

A tia Renata tirou fotos dela vestida de Emília.



A conversa ia bem até que tocaram no assunto da visita à Feira do Livro Infantil. Todos passaram pelo mesmo furacão dos medos e das incertezas quando souberam do evento por meio de um bilhete na agenda solicitando autorização. No meu estilo exagerado, a medida que a ponta da caneta se aproximada do papel para colher a minha belíssima assinatura, capas de O Dia dos anos 1970 e de O Povo dos anos 90 não saiam da minha memória. É o mundo cão, a tragédia e a fatalidade que me fez pensar no pior e como aquela assinatura me tornava responsável, quase o mentor intelectual de tudo de pior que poderia ocorrer com a minha filha. Parece bobagem, pois não penso em besteiras quando embarco num avião para viajar de férias com a família e existe um risco real da aeronave cair e todos morrerem, no entanto a gente não controla totalmente os pensamentos. Principalmente os ruins.

A gente cria os filhos para a vida. A gente cria os filhos para a vida. A gente cria os filhos para a vida. Repeti o mantra e assinei. Do momento tão especial, a Luiza só colheu a foto do ônibus na chegada. O que a Mariah mais gostou foi a cortina.


Foto adicionada em 15-05-2012


Um comentário:

  1. Nossa, me identifico totalmente. Repito esse mesmo mantra para o espelho todos os dias de manhã. Será que funciona? :D

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