Estou de férias. Aproveitei para consertar os três ferros de passar roupa da minha casa. Um é o tradidional GE antigão que era da minha sogra - a impressão que eu tenho é que toda classe média carioca já comprou pelo menos uma vez na vida o GE antigão -, o segundo é um FAET mais moderno e o terceiro um Black & Decker bonitão.
Este modelo de ferro de passar roupa deve ter uns trinta anos em linha de produção e agora está nas mãos da Black & Decker porque o Jack Welch virou a GE ao avesso quando assumiu a presidência mundial da holding e milhares de empregos foram cortados e dezenas de fábricas foram vendidas. Welch concentrou a ação da GE nos mercados mais lucrativos ou promissores, vendendo as unidades de negócio que não se encaixavam nesta nova estratégia. Quer negócio mais seleto e lucrativo que vender turbinas para a Boeing?
A unidade de aparelhos de ar condicionado foi então vendida para a Elgin e a fábrica de eletrodomésticos foi parar nas mãos da Black & Decker e esta produz o clássico - inclusive em termos de design - até hoje.
Mas as mãos da engenheirada da Black & Decker coçou e eles alteraram o projeto. Por fora está a mesmo projeto curvilíneo e sensual, quase uma obra do Oscar Niemeyer. Por dentro, tudo mudou e nada é compatível. Descobri isto fazem uns 2 anos, quando o termostato do ferro abriu o bico, como dizem as pessoas na terceira idade. Ao procurar um para substituir, me ofereceram um modelo que não tem nada a ver, tipo este:
O original é este:
Mas graças ao Google Imagens eu conheci a empresa Joardo e aproveitei para comprar várias outras peças do mesmo aparelho em quantidade para ter um ferro operante por mais uns 20 anos.
Mas o ferro estava com defeito e o culpado nestes modelos é o maldito fio que liga o ferro à tomada. Já troquei-o várias vezes e decidi dar uma solução definitiva: comprei um fio especial, chamado cabo PP. É um fio com duplo isolamento. O primeiro é o isolamento comum e o segundo é uma nova camada de borracha por fora. Aproveitei e coloquei logo um cabo de três metros e um fio 100% maior, passando de 0,75mm2 para 1,5mm2 de seção.
Resolvido o primeiro, passei para o segundo. Era um FAET que tinha aberto o fusível térmico. Fusível térmico é uma peça que interrompe o funcionamento de um circuito quando a temperatura ultrapassa um certo limite (no caso, 240C). A peça já estava comprada e só foi o trabalho de instalar. E que trabalho.
Resolvido o segundo, passei para um Black & Decker moderninho. Não aquecia o suficiente. Ao abrí-lo, constatei que o termostato estava com defeito. Hoje fomos na autorizada perto da minha casa e descobrimos que a peça custava R$ 25,00. Achei um desaforo (novamente como diria a terceira idade) e não comprei, pensando que encontraria fácil em alguma loja virtual por R$ 5,00. Fatality! Não achei a peça, mas também não vale a pena manter um ferro elétrico assim, com peças tão difíceis de encontrar e tão caras. Façamos então o jogo do chinês. Lixo com ele porque eu tenho mais dois. Fatality na Black & Decker!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Olhar de engenheiro
Olhe bem a foto abaixo, retirada da homepage da Band. Neste acidente morreram 5 pessoas e mais de 40 ficaram feridas. Este veículo é um patrimônio histórico tombado. Com trocadilhos.
http://imagem.band.com.br/zoom/f_61856.jpg |
Minha esposa costuma dizer que engenheiros olham as coisas de uma forma diferente. Quando fomos visitar pela primeira vez uma creche para colocar a nossa filha, enquanto ela olhava as salas e os livros, eu procurava extintores de incêndio e imaginava como seria uma evacuação de emergência naquelas escadas apertadas de uma velha casa mal adaptada.
Mas voltemos à imagem. Repare que por baixo do bonde não há cabos rompidos, nem fios expostos. Isto significa que não existe nenhuma automação nem qualquer outro recurso tecnológico moderno embarcado. Ao lado da roda é possível observar o freio, que é uma simples sapata que encosta na roda, fazendo o veículo parar. Testemunhas disseram que o maquinista do bonde não conseguiu frear o coletivo numa ladeira com curva, indicando que a causa do acidente teria sido uma falha no sistema de frenagem.
A suspensão também é primitiva, lembrando antigas carroças inglesas. O próprio formato do bonde já transmite uma ideia de instabilidade: ele é alto e ao mesmo tempo estreito. Ele tende a tombar.
Não há o conceito de célula de sobrevivência no projeto, inventado décadas depois da primeira viagem desta bela máquina: o teto e a parte superior, onde ficavam os passageiros e o maquinista, ficaram completamente destruídos e desacoplados da parte de baixo.
Não há o conceito de célula de sobrevivência no projeto, inventado décadas depois da primeira viagem desta bela máquina: o teto e a parte superior, onde ficavam os passageiros e o maquinista, ficaram completamente destruídos e desacoplados da parte de baixo.
Colocaram para transportar milhares de pessoas diariamente um veículo com mais de 100 anos sem qualquer modernização real. Sim, é um bem tombado e, sim, precisamos mantê-lo o mais original possível, porém esta bela peça não estava estática num museu, exposto para nós sentirmos saudades de uma época mais calma e mais romântica e ao mesmo tempo refletir como a nossa vida melhorou e ficou mais prática. Esta máquina transportava milhares de humanos todos os dias e a segurança não pode ser subjugada pela estética.
Com a tecnologia atual, poderíamos deixar os bondes com a aparência do século XIX por fora, mas com toda a segurança do século XXI.
Primeiro e mais importante: parece que o sistema do freio não funciona segundo o conceito de falha segura. Neste conceito, em caso de falha nos freios, o mesmo fica na posição de frenagem. É melhor ter um gigante de toneladas parado que andando sem freios. É claro que existiriam eventuais transtornos por usar este conceito. No caso deste bonde, ele ficaria parado no meio da rua impedindo o fluxo dos outros veículos até chegar a equipe de manutenção. Seria desagradável, mas cinco vidas seriam preservadas.
A segunda sugestão é implantar o conceito de célula de sobrevivência: em caso de tombamento, o compartimento dos passageiros deve ficar o mais preservado possível. Seria o grande desafio estético: colocar quilos de barras de ferro na cabine sem mudar a aparência original.
Terceiro: atualização elétrica, com motores controlados eletronicamente e que podem eventualmente funcionar como freios auxiliares.
Quarto: piloto automático. Um controlador eletrônico, com ajuda de um GPS saberia exatamente onde o bonde está num determinado momento e em qual velocidade. Se mapearem no GPS os pontos mais perigosos como ladeiras e curvas, este pode fazer o controlador eletrônico diminuir a velocidade do veículo caso o maquinista não o faça.
Quinto: sensor de peso. Um sensor de peso não deixaria o bonde partir ou limitaria a sua velocidade máxima caso o limite de peso seja excedido.
Todas estas cinco sugestões não são frutos da imaginação ou ficção científica. Já existe esta tecnologia e talvez seja mais barato que o valor total das indenizações.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Segunda vez no cinema
Mariah entrou na onda dos Smurfs. É engraçado pois os Smurfs lembram a minha infância, quando o desenho era exibido na Globo e depois sumiu, num processo natural de reciclagem de desenhos que toda emissora faz. A história dos Smurfs tem tudo a ver com cinema, muito mais que Zé Colmeia e Scooby Doo, por exemplo, e não dá para aceitar que só agora tenham feito um filme dos Smurfs. Quem mandou não ser invenção de norte americano?
Mas Smurfs é todo anos 80! Até a técnica de misturar desenhos com filme, que chegou ao ápice naquele filme horrível chamado Uma Cilada Para Roger Habbit, recorda os anos 80.
Como bons gordos, ontem a noite, depois do stress da medicação errada da sogra, fomos fazer uma boquinha no McDonalds para aliviar o espírito com bastante gordura no fígado. A Mariah só come a batata frita, mas pedimos o McLanche Feliz por causa do brinquedo e ficamos com a tarefa de comer o sanduíche. Os gênios do marketing do McDonalds encomendaram da China a mesma quantidade de personagens - pelo menos foi a minha impressão -, só que os Smurfs só tem uma personagem feminina, a Smurfete, e é natural que as meninas se identifiquem e queiram o boneco da Smurfete. Resultado: não achamos a Smurfete nem com feitiçaria do Gargamel. Mostramos o catálogo que o McDonalds disponibiliza para escolher o brinquedo. "Escolhe, Mariah!" Tempo eterno passando. "Este!" "Não, a Smurfete não tem..."
"Este!" O escolhido foi... o Papai Smurf.
Este clima de Smurfs, esta vontade de ver o filme que acabou pela primeira vez despertando na Mariah facilitou a nossa vida. Ao contrário do Rio, que o nosso ufanismo boboca não permitiu que percebêssemos quão ruim e sem criatividade era o filme, a Mariah queria ver o filme dos Smurfs e, acreditem, não foi sugestão paterna. Além do desejo, o volume do som não estava tão alto quanto no Rio, o que estressou menos a pequena, que não gosta de som alto.
O esperado dia que a nossa filha assistiria um filme no cinema do início ao fim chegou. Descontando uma rápida interrupção para ir ao banheiro, pois nem a Smurfete é de ferro, e um pouco de perda de interesse e concentração no final. "Já está acabando, minha filha".
Mas Smurfs é todo anos 80! Até a técnica de misturar desenhos com filme, que chegou ao ápice naquele filme horrível chamado Uma Cilada Para Roger Habbit, recorda os anos 80.
Como bons gordos, ontem a noite, depois do stress da medicação errada da sogra, fomos fazer uma boquinha no McDonalds para aliviar o espírito com bastante gordura no fígado. A Mariah só come a batata frita, mas pedimos o McLanche Feliz por causa do brinquedo e ficamos com a tarefa de comer o sanduíche. Os gênios do marketing do McDonalds encomendaram da China a mesma quantidade de personagens - pelo menos foi a minha impressão -, só que os Smurfs só tem uma personagem feminina, a Smurfete, e é natural que as meninas se identifiquem e queiram o boneco da Smurfete. Resultado: não achamos a Smurfete nem com feitiçaria do Gargamel. Mostramos o catálogo que o McDonalds disponibiliza para escolher o brinquedo. "Escolhe, Mariah!" Tempo eterno passando. "Este!" "Não, a Smurfete não tem..."
"Este!" O escolhido foi... o Papai Smurf.
Este clima de Smurfs, esta vontade de ver o filme que acabou pela primeira vez despertando na Mariah facilitou a nossa vida. Ao contrário do Rio, que o nosso ufanismo boboca não permitiu que percebêssemos quão ruim e sem criatividade era o filme, a Mariah queria ver o filme dos Smurfs e, acreditem, não foi sugestão paterna. Além do desejo, o volume do som não estava tão alto quanto no Rio, o que estressou menos a pequena, que não gosta de som alto.
O esperado dia que a nossa filha assistiria um filme no cinema do início ao fim chegou. Descontando uma rápida interrupção para ir ao banheiro, pois nem a Smurfete é de ferro, e um pouco de perda de interesse e concentração no final. "Já está acabando, minha filha".
sábado, 20 de agosto de 2011
59 é o minuto mágico
O sábado começou normal e parecia que continuaria assim até às 23:59h. Até que no café da manhã a minha sogra se levanta da mesa por ter terminado e a Luiza lembra:
- Não esqueça de tomar os remédios.
Eu coloco mais achocolatado na caneca da minha sogra e passo as duas cumbuquinas, símbolo maior da organização da Luiza. Dois minutos depois Luiza constata que:
- A mamãe tomou os meus remédios!
- Isto nunca aconteceu, respondi, espantado.
Depois fizemos uma análise crítica e descobrimos que não devemos deixar as duas cumbuquinhas de remédios juntas.
- Anticoncepcional, Metformina e dois remédios de pressão.
E a sogra já toma remédio de pressão. Foram dois diuréticos. Descobrimos que ela não tem um médico de confiança com celular ligado.
- Liga para a Ana Cláudia!
Ana Cláudia é mãe da Juliana, amiga de escola da Mariah. Ela é pediatra e já foi personagem deste blog. Bem, toda pediatra é também clinica, numa emergência como esta ela pode nos ajudar com um primeiro atendimento. Luiza relatou os remédios, as dosagens. Ana Cláudia disse para não se preocupar muito, mas que deveríamos acompanhar o comportamento a minha sogra e o volume de urina. Minutos depois o Tio Arthur, primo da minha sogra e biólogo, retorna a ligação e diz mais ou menos a mesma coisa. Ana Cláudia telefona e informa que conversou com o pai, cardiologista, e ele disse que não era para se preocupar com a Metfomina e manter a vítima em observação, porém provavelmente nada de grave iria ocorrer. Medimos a pressão. 9,5 x 7 ou algo assim. A diurese não tinha começado e decidimos repetir as medições a cada meia hora e ir na padaria comprar Gatorade para repor os sais que seriam perdidos pela urina. Levei Mariah para ela sair de casa porque o dia prometia ser de vigília doméstica.
Por volta das 14h, provavelmente o pico da ação da medicação, a pressão sistólica chegou a menos de 7 e achamos melhor levá-la para uma emergência de um hospital. Chegamos na Ordem Terceira. Uma placa minúscula indicava que a emergência estava em obras e inoperante. É evidente que só é possível ler a placa depois que você entra. Manobra aqui, manobra ali e fomos embora. Quinta D'Or, porém antes para numa padaria para a sogra urinar. O plano de saúde dela não inclui o Quinta D'Or e só descobrimos que a migração da CAARJ para a Unimed não foi tão boa como imaginávamos naquele momento.
- O funcionário do Quinta D'Or indicou a Doutor Aloan.
Um vento forte enchia os nossos olhos de terra. No Doutor Aloan nos deparamos com um ambiente muito calmo para uma emergência de plano mais barato da Unimed.
- Moço, onde fica a emegência?
- É aqui, só que fechou ao meio-dia
Mais uma descoberta: a minha sogra só pode passar mal até às 11:59h.
- Vamos para a São Vitor!
O bom relacionamento conjugal me impediu de comentar que a minha esposa deveria estar com o livro da Unimed devidamente acoplado ao sovaco desde o momento que ela entrou no carro. Tudo bem, é o caminho de casa de qualquer forma. Chegamos na São Vitor e uma placa indicava que a emergência só funcionou até às 11:59h. Com a sogra em aparente bom estado, decidimos arriscar e voltar para casa. Em casa, medimos a pressão e já estava em curva de ascendência, indicando que o efeito dos remédios estava passando.
A sogra está bem e o banheiro já apresenta o seu tempo médio de ocupação normalizado.
- Não esqueça de tomar os remédios.
Eu coloco mais achocolatado na caneca da minha sogra e passo as duas cumbuquinas, símbolo maior da organização da Luiza. Dois minutos depois Luiza constata que:
- A mamãe tomou os meus remédios!
- Isto nunca aconteceu, respondi, espantado.
Depois fizemos uma análise crítica e descobrimos que não devemos deixar as duas cumbuquinhas de remédios juntas.
- Anticoncepcional, Metformina e dois remédios de pressão.
E a sogra já toma remédio de pressão. Foram dois diuréticos. Descobrimos que ela não tem um médico de confiança com celular ligado.
- Liga para a Ana Cláudia!
Ana Cláudia é mãe da Juliana, amiga de escola da Mariah. Ela é pediatra e já foi personagem deste blog. Bem, toda pediatra é também clinica, numa emergência como esta ela pode nos ajudar com um primeiro atendimento. Luiza relatou os remédios, as dosagens. Ana Cláudia disse para não se preocupar muito, mas que deveríamos acompanhar o comportamento a minha sogra e o volume de urina. Minutos depois o Tio Arthur, primo da minha sogra e biólogo, retorna a ligação e diz mais ou menos a mesma coisa. Ana Cláudia telefona e informa que conversou com o pai, cardiologista, e ele disse que não era para se preocupar com a Metfomina e manter a vítima em observação, porém provavelmente nada de grave iria ocorrer. Medimos a pressão. 9,5 x 7 ou algo assim. A diurese não tinha começado e decidimos repetir as medições a cada meia hora e ir na padaria comprar Gatorade para repor os sais que seriam perdidos pela urina. Levei Mariah para ela sair de casa porque o dia prometia ser de vigília doméstica.
Por volta das 14h, provavelmente o pico da ação da medicação, a pressão sistólica chegou a menos de 7 e achamos melhor levá-la para uma emergência de um hospital. Chegamos na Ordem Terceira. Uma placa minúscula indicava que a emergência estava em obras e inoperante. É evidente que só é possível ler a placa depois que você entra. Manobra aqui, manobra ali e fomos embora. Quinta D'Or, porém antes para numa padaria para a sogra urinar. O plano de saúde dela não inclui o Quinta D'Or e só descobrimos que a migração da CAARJ para a Unimed não foi tão boa como imaginávamos naquele momento.
- O funcionário do Quinta D'Or indicou a Doutor Aloan.
Um vento forte enchia os nossos olhos de terra. No Doutor Aloan nos deparamos com um ambiente muito calmo para uma emergência de plano mais barato da Unimed.
- Moço, onde fica a emegência?
- É aqui, só que fechou ao meio-dia
Mais uma descoberta: a minha sogra só pode passar mal até às 11:59h.
- Vamos para a São Vitor!
O bom relacionamento conjugal me impediu de comentar que a minha esposa deveria estar com o livro da Unimed devidamente acoplado ao sovaco desde o momento que ela entrou no carro. Tudo bem, é o caminho de casa de qualquer forma. Chegamos na São Vitor e uma placa indicava que a emergência só funcionou até às 11:59h. Com a sogra em aparente bom estado, decidimos arriscar e voltar para casa. Em casa, medimos a pressão e já estava em curva de ascendência, indicando que o efeito dos remédios estava passando.
A sogra está bem e o banheiro já apresenta o seu tempo médio de ocupação normalizado.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Shock
Anteontem Luiza telefonou para mim, por volta das 15h. Relatou que a máquina de lavar roupa parou no meio do ciclo. Sugeri que procurasse por um disjuntor desarmado. Sempre planejo anexar um papel e colar na porta do quadro de disjuntores indicando a função de cada um. "Circuito 1: ar condicionado do quarto do meio", "Circuito 2: ar condicionado do nosso quarto" e assim por diante. Para falar a verdade, o quadro de disjuntores está sem a porta. Uma situação altamente perigosa, porque o morador anterior instalou este quadro uns 50cm do chão e eu, quando eu inseri novos disjuntores, não recoloquei a porta porque queria pintá-la. Está assim até hoje. Sabem como é: devemos promover uma obra em dezembro e o bloco da procrastinação desfila bonito.
Com ajuda da faxineira descobriram o bendito do disjuntor. Tentei tranquilizá-la lembrando que a função dele é justamente proteger o circuito elétrico e evitar incêndios ou maiores prejuízos. A Luiza ficou com medo, porque poderia ser um problema na máquina de lavar, que já tem mais de 10 anos. Mesmo temerosa, religou a máquina e o ciclo se completou. "O disjuntor abriu de bobo ou é um defeito intermitente", pensei.
Ontem, de noite, descobrimos o defeito: Mariah se aproximou de um disjuntor e plec!
Com ajuda da faxineira descobriram o bendito do disjuntor. Tentei tranquilizá-la lembrando que a função dele é justamente proteger o circuito elétrico e evitar incêndios ou maiores prejuízos. A Luiza ficou com medo, porque poderia ser um problema na máquina de lavar, que já tem mais de 10 anos. Mesmo temerosa, religou a máquina e o ciclo se completou. "O disjuntor abriu de bobo ou é um defeito intermitente", pensei.
Ontem, de noite, descobrimos o defeito: Mariah se aproximou de um disjuntor e plec!
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Pizza! Queremos pizza!
A classe média, no Brasil, possui um comportamento engraçado: os pais tem um fetiche de alfabetizar o filho o quanto antes, de preferência enquanto ainda usam fraldas P, mas não há livros visíveis na casa destas crianças. Aliás, encontrar TVs enormes de LCD, aparelhos se som potentíssimos e nenhum livro é um cenário comum nas residências de clásse média do Rio de Janeiro. É um péssimo, triste e preocupante sinal.
Com a Luiza, que é pedagoga, aprendi que não é importante alfabetizar tão cedo. É vaidade paterna pura. Existem outras coisas mais importantes para ensinar nesta época. Outro dia Mariah se divertiu engraxando sapatos comigo. Também já a ensinei a trocar pilhas e apertar parafusos. Não sei não, mas talvez eu esteja fazendo a bobagem de criar uma engenheira.
Mas ontem foi dia de festa, então eu e Mariah fizemos pizza! O disco já compramos pronto (Massa Leve, uma delícia de uma marca desconhecida), o molho de tomate também. Aquecemos com um pouco de azeite e orégano e colocamos sobre o disco. Um pouco de mussarela e temos uma menina de 3 anos sem paciência para esperar a pizza assar.
Com a Luiza, que é pedagoga, aprendi que não é importante alfabetizar tão cedo. É vaidade paterna pura. Existem outras coisas mais importantes para ensinar nesta época. Outro dia Mariah se divertiu engraxando sapatos comigo. Também já a ensinei a trocar pilhas e apertar parafusos. Não sei não, mas talvez eu esteja fazendo a bobagem de criar uma engenheira.
Mas ontem foi dia de festa, então eu e Mariah fizemos pizza! O disco já compramos pronto (Massa Leve, uma delícia de uma marca desconhecida), o molho de tomate também. Aquecemos com um pouco de azeite e orégano e colocamos sobre o disco. Um pouco de mussarela e temos uma menina de 3 anos sem paciência para esperar a pizza assar.
domingo, 14 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
I have a dream
A Internet é como um grande sucateiro: existe muito lixo, mas também encontramos uma ou outra raridade que vale a garimpagem. Que tal começar o final de semana ouvindo e lendo uma jóia da história mundial? Dia 28 próximo completam 48 anos que Martin Luther King, Jr. fez o discurso "I have a dream", no Lincoln Memorial, em Washington. Este site
http://www.americanrhetoric.com/speeches/mlkihaveadream.htm
oferece o discurso original, com toda a carga emotiva de um grande orador.
Aproveite o final de semana do dias dos pais para treinar o seu inglês, relembrar a história e refletir sobre como o homem é tão burro que avalia o outro homem pela cor da pele.
http://www.americanrhetoric.com/speeches/mlkihaveadream.htm
oferece o discurso original, com toda a carga emotiva de um grande orador.
Aproveite o final de semana do dias dos pais para treinar o seu inglês, relembrar a história e refletir sobre como o homem é tão burro que avalia o outro homem pela cor da pele.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Foto sozinho?
As datas comemorativas são bem previsíveis, mesmo as móveis como Carnaval e Páscoa. Dia das Mães cai sempre no segundo domingo de maio e o Dia dos Pais, no segundo domingo de agosto.
No entanto a escola da minha filha tem uma enorme dificuldade de entender estas datas e se programar. Anteontem, 08-08-2011, chegou o convite para a festa do Dia do Papai e um pedido para enviar até amanhã uma foto preto e branco somente do pai. Bem, eu descobri ontem que não tenho nenhuma foto sozinho que não seja muito antiga - e, para mim, antigo é qualquer coisa anterior ao nascimento da Mariah - e que mereça ser entregue para alguma homenagem.
A Luiza enprestou-me o pen drive com algumas fotos. Não achei nada interessante. A única solução que eu encontrei foi pegar a imagem do crachá do meu trabalho e convertê-la para preto e branco. Descobri então que a conversão de colorida para preto e branco de uma fotografia salva em arquivo padrão JPG não é um recurso tão fácil de encontrar nos softwares de tratamenteo de imagem grátis como eu imaginava.
Então vai, copia a fotografia do crachá para o pen drive, vai para casa, coloca o pen drive no computador, instala o velho programa de tratamento de imagens que foi fornecido junto com o meu falecido scanner TCE, executa o programa, converte para preto e branco e salva de novo no pen drive. Próxima missão: imprimir a foto em formado 10 por 15. Ser pai cansa.
No entanto a escola da minha filha tem uma enorme dificuldade de entender estas datas e se programar. Anteontem, 08-08-2011, chegou o convite para a festa do Dia do Papai e um pedido para enviar até amanhã uma foto preto e branco somente do pai. Bem, eu descobri ontem que não tenho nenhuma foto sozinho que não seja muito antiga - e, para mim, antigo é qualquer coisa anterior ao nascimento da Mariah - e que mereça ser entregue para alguma homenagem.
A Luiza enprestou-me o pen drive com algumas fotos. Não achei nada interessante. A única solução que eu encontrei foi pegar a imagem do crachá do meu trabalho e convertê-la para preto e branco. Descobri então que a conversão de colorida para preto e branco de uma fotografia salva em arquivo padrão JPG não é um recurso tão fácil de encontrar nos softwares de tratamenteo de imagem grátis como eu imaginava.
Então vai, copia a fotografia do crachá para o pen drive, vai para casa, coloca o pen drive no computador, instala o velho programa de tratamento de imagens que foi fornecido junto com o meu falecido scanner TCE, executa o programa, converte para preto e branco e salva de novo no pen drive. Próxima missão: imprimir a foto em formado 10 por 15. Ser pai cansa.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Empatia é quase amor
Quem vive da produção de textos deve se preocupar muito em busca da palavra exata para exprimir corretamente o que está pensando. Quem é profissional também deve procurar usar as palavras exatas do seu ofício. É básico, mas parece que não.
A moda agora é fazer a palavra "empatia" ser sinônimo de "identificação", "afinidade" ou até mesmo "rolar uma química", como dizia a Bruna Surfistinha no seu antigo blog. Empatia é um termo usado em psicologia, é a "tendência para sentir o que sentiria caso estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa" (Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa).
Ontem, 07-08-2011, na coluna do Ancelmo Góis do Jornal "O Globo", o autor de novelas Ricardo Linhares usou a palavra empatia para comentar a afinidade que uma atriz novata desenvolveu com o público. Outro dia a psicóloga da escola da minha filha também usou a palavra para explanar o mesmo pensamento.
"Ela é linda e carismática. Foi uma grata revelação. Rolou empatia imediata com o público jovem" (Ricardo Linhares, segundo Ancelmo Gois, jornal O Globo do dia 07-08-2011, p. 26).
Nestas horas me sinto um idiota quando passo horas com a minha pedagoga predileta debatendo se eu usei neste blog o verbo haver de forma correta.
A moda agora é fazer a palavra "empatia" ser sinônimo de "identificação", "afinidade" ou até mesmo "rolar uma química", como dizia a Bruna Surfistinha no seu antigo blog. Empatia é um termo usado em psicologia, é a "tendência para sentir o que sentiria caso estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa" (Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa).
Ontem, 07-08-2011, na coluna do Ancelmo Góis do Jornal "O Globo", o autor de novelas Ricardo Linhares usou a palavra empatia para comentar a afinidade que uma atriz novata desenvolveu com o público. Outro dia a psicóloga da escola da minha filha também usou a palavra para explanar o mesmo pensamento.
"Ela é linda e carismática. Foi uma grata revelação. Rolou empatia imediata com o público jovem" (Ricardo Linhares, segundo Ancelmo Gois, jornal O Globo do dia 07-08-2011, p. 26).
Nestas horas me sinto um idiota quando passo horas com a minha pedagoga predileta debatendo se eu usei neste blog o verbo haver de forma correta.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Todo homem tem que ser mulherengo
"Eu vou mostrar para este italiano que eu sou baiano e fui amamentado com pimenta!" Esta frase, escrita e descontextualizada, não tem nenhuma graça. Se eu falasse este texto para alguém é bem provável que o meu interlocutor sequer esboce um sorriso. Mas eu morri de rir na quarta-feira, dia 03-08-2011, porque saiu da boca de alguém genial e esquecido: Zé Trindade. Naquela fria manhã de São Paulo o Canal Brasil transmitia um filme dos anos 1970 por volta das 08h e eu me arrumava para encarar o segundo dia do encontro da OSI Soft. Costumo me arrumar com a TV ligada para dissipar a solidão. Ajuda muito, ainda mais com o Zé Trindade fazendo piadas.
Músico, poeta e humorista. Zé Trindade era assim, multifacetado. A geração Y, que nasceu nos anos 1980, o esqueceu. O Canal Brasil presta um grande serviço ao homenagear e relembrar um artista tão importante quanto injustiçado, pois não é só o Oscar que costuma esquecer os que se dedicam à nobre tarefa de nos fazer rir.
Existem pessoas que você começa a rir só de olhar para o rosto dela. Não tem nada de estranho ou humilhante nisto. São pessoas naturalmente engraçadas e não precisam dizer nada. É um dom, um privilégio divino. Quando estes deuses do humor contam uma piada, a gente ri mesmo das sem graça, como a amamentação de pimenta. Uma das amigas de escola da minha filha tem esta característica: é olhar para ela e começar a rir. Mas esta geração de pessoas engraçadas que se tornavam humoristas acabou. A última encarnação foi o Bussunda, porém os humoristas antigos eram ainda mais engraçados quando em silêncio. Considere ainda que o grupo "Casseta e Planeta" não pegou a parte mais feroz da censura.
No filme "Tem folga na direção", Zé Trindade interpreta um mecânico de automóveis e a sua linda filha é alvo das investidas do dono da oficina. Linda mesmo. Alcione Mazzeo era uma gracinha, daquelas que dá vontade de ficar horas olhando para o rosto dela, apaixonado, bem platônico mesmo. Por uma crueldade quase adolescente, o destino fez o Bruno, seu filho, parecido com o pai.
Músico, poeta e humorista. Zé Trindade era assim, multifacetado. A geração Y, que nasceu nos anos 1980, o esqueceu. O Canal Brasil presta um grande serviço ao homenagear e relembrar um artista tão importante quanto injustiçado, pois não é só o Oscar que costuma esquecer os que se dedicam à nobre tarefa de nos fazer rir.
Existem pessoas que você começa a rir só de olhar para o rosto dela. Não tem nada de estranho ou humilhante nisto. São pessoas naturalmente engraçadas e não precisam dizer nada. É um dom, um privilégio divino. Quando estes deuses do humor contam uma piada, a gente ri mesmo das sem graça, como a amamentação de pimenta. Uma das amigas de escola da minha filha tem esta característica: é olhar para ela e começar a rir. Mas esta geração de pessoas engraçadas que se tornavam humoristas acabou. A última encarnação foi o Bussunda, porém os humoristas antigos eram ainda mais engraçados quando em silêncio. Considere ainda que o grupo "Casseta e Planeta" não pegou a parte mais feroz da censura.
No filme "Tem folga na direção", Zé Trindade interpreta um mecânico de automóveis e a sua linda filha é alvo das investidas do dono da oficina. Linda mesmo. Alcione Mazzeo era uma gracinha, daquelas que dá vontade de ficar horas olhando para o rosto dela, apaixonado, bem platônico mesmo. Por uma crueldade quase adolescente, o destino fez o Bruno, seu filho, parecido com o pai.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Estamos precisando de um final de semana banal - parte 2
Na segunda, a noite, eu iria viajar a trabalho para São Paulo depois daquele final de semana relaxante e energizante. Fiz o check in pela Internet e fui ao aeroporto. Já estava na fila do raio X quando fui olhar a minha carteira para colocar as moedas dentro, pois desta forma eu evito de espalhar moedas pela caixa de plástico que a equipe do raio X cede para colocar relógios e outras muidezas metálicas. Ao abrir o porta-moedas da carteira encontrei notas de dinheiro. Não consumo deixar dinheiro em notas ali. "Mariah futucou a minha carteira", pensei. Ao procurar os documentos de identidade, descobri que a danada retirou todos os meus documentos da carteira. E como embarcar sem documento de identidade?
Rapidamente telefonei para a minha esposa e comuniquei a ausência das identidades. Ela procurou e, depois de um certo tempo, os encontrou, mas eu teria que ir buscar ou ela ir ao meu encontro, no aeroporto, mas já estava na hora de buscar a Mariah na escola. Decidi voltar para casa, dorimir cedo e pegar o voo no dia seguinte.
Será que no inconsciente, a Mariah não queria que eu viajasse? Acho que viajei.
Na terça acordei às 04h, tomei banho, me arrumei e fui novamente para o Aeroporto Santos Dumont. Que sono! Consegui embarcar no voo das 06:40h e cheguei no evento antes das 09h. Além do tradicional par caneta e lapiseira, ainda ganhei um caderno em capa dura e um pen drive de 2GB. Como típico pão duro e avarento eu adoro estes mimos.
setenv modo_maluco ON
Eu confesso que não tenho coragem de usar os cadernos capa duras que eu ganho e está virando uma coleção. Coisa de velho apegado aos bens materiais. Já tenho caderno da Petrobras, da Hope, da ABB e agora da OSI Software.
setenv modo_maluco OFF
O evento era bem técnico e a talentosa equipe da OSI do Brasil usou alguns recursos para quebrar a rigidez do dia: fizeram um seminário temático, homenageando o cinema, uma paixão universal. Todos foram convidados a pagar micos.
Na última palestra foi convidado o Arnaldo Jabor. Teoricamente era para ele falar só de cinema, mas...
Por fim, colocaram umas mesas de cassino para a gente jogar de brincadeira. Obtive um relativo sucesso no Black Jack e todos ficaram felizes ao saber que os Estados Unidos não conjugarão o verbo calotear.
Rapidamente telefonei para a minha esposa e comuniquei a ausência das identidades. Ela procurou e, depois de um certo tempo, os encontrou, mas eu teria que ir buscar ou ela ir ao meu encontro, no aeroporto, mas já estava na hora de buscar a Mariah na escola. Decidi voltar para casa, dorimir cedo e pegar o voo no dia seguinte.
Será que no inconsciente, a Mariah não queria que eu viajasse? Acho que viajei.
Na terça acordei às 04h, tomei banho, me arrumei e fui novamente para o Aeroporto Santos Dumont. Que sono! Consegui embarcar no voo das 06:40h e cheguei no evento antes das 09h. Além do tradicional par caneta e lapiseira, ainda ganhei um caderno em capa dura e um pen drive de 2GB. Como típico pão duro e avarento eu adoro estes mimos.
Como eu não passei antes no hotel, a bolsa de viagem participou do evento. A bolsa da OSI será usada para transportar compras do supermercado Mundial. Nada como ser ecológico. |
setenv modo_maluco ON
Eu confesso que não tenho coragem de usar os cadernos capa duras que eu ganho e está virando uma coleção. Coisa de velho apegado aos bens materiais. Já tenho caderno da Petrobras, da Hope, da ABB e agora da OSI Software.
setenv modo_maluco OFF
O evento era bem técnico e a talentosa equipe da OSI do Brasil usou alguns recursos para quebrar a rigidez do dia: fizeram um seminário temático, homenageando o cinema, uma paixão universal. Todos foram convidados a pagar micos.
Olha a bolsa da viagem de novo |
Acreditem: este Batman é um competente funcionário da OSI! O alto é o Sardinha e o da direita, Shimatai |
Não é uma estrela de Hollywood; é a minha amiga Norma. E eu ainda não tive tempo de cortar o cabelo |
Por fim, colocaram umas mesas de cassino para a gente jogar de brincadeira. Obtive um relativo sucesso no Black Jack e todos ficaram felizes ao saber que os Estados Unidos não conjugarão o verbo calotear.
Preciso cortar o cabelo |
Estamos precisando de um final de semana banal
Aquela rotina de sábado, que alguns chamariam de mediocre, com café da manhã na Pão & Cia e compras na praça Saens Peña está fazendo falta. Este foi o comentário da manhã de hoje, antes de eu sair para o trabalho. Sábado passado eu tive que resolver um problema do trabalho e só cheguei em casa depois das 13h e Luiza levou Mariah ao clube, a convite da mãe da Ana Beatriz, a coleguinha da escola. Ainda no sábado, levamos a Mariah para um "chá de bonecas" na casa da Beatriz Trotta, outra coleguinha de escola. Bonecas mesmo, nada a ver com homossexuais masculinos.
Domingo já haviam marcado um pique-nique nos jardins do Palácio do Catete. Fomos de metrô. As crianças adoraram.
No final dos jardins existe um pequeno parquinho com brinquedos bem conservados em sua maioria.
E o domingo não acabou, ainda fui consertar a TV da sala, durante o Fantástico, enquanto Mariah dormia. Já na segunda-feira (01-08-2011) ela acordou por volta das duas da manhã com fome e descansada. Só foi dormir às cinco da manhã. E naquele dia eu ainda iria viajar, mas isto é tema para o post seguinte.
Marina, Bia Fiorio, Beatriz Trotta, Mariah e Juliana |
As meninas confeitaram o próprio bolo. Ideia genial da Fabiana, mãe da Bia Fiorio |
Em preparo... |
Parabéns para as bonecas. Ao fundo, Ana Cláudia (mãe da Marina e da Juliana) e Luciana (mãe da Trotta) |
Marina, Bia Fiório, Beatriz Trotta, João Paulo e Mariah. Ao fundo, o meu New Balance. |
Domingo já haviam marcado um pique-nique nos jardins do Palácio do Catete. Fomos de metrô. As crianças adoraram.
Flávia (mãe do Henrique), Henrique, Pedro e Mariah |
E o domingo não acabou, ainda fui consertar a TV da sala, durante o Fantástico, enquanto Mariah dormia. Já na segunda-feira (01-08-2011) ela acordou por volta das duas da manhã com fome e descansada. Só foi dormir às cinco da manhã. E naquele dia eu ainda iria viajar, mas isto é tema para o post seguinte.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
PROMOCA
Este final de semana tentei concluir o PROMOCA - Programa de Modernização do Computador Lá de Casa. Onde eu trabalho usam siglas para tudo; é quase um dialeto obscuro. Por ironia, comecei a chamar informalmente este longo processo de atualização de um computador montado em 2005 de "PROMOCA" e a Luiza riu e gostou.
O novo HD foi formatado. Estava pensando no melhor modo de clonar o HD antigo, de 80GB no novo, de 1,5TB, mas acabei optando inicialmente por colocar os dois juntos, atual e novo no mesmo gabinete, mesmo sabendo que o de 80GB, sendo de tecnologia antiga (IDE), diminuiria um pouco o desempenho global do computador por estar rodando dentro dele o sistema operacional.
A fonte de alimentação não estava no PROMOCA, mas foi necessário um aditivo neste contrato porque ela queimou no meio da execução, entre a compra do HD novo e o conjunto memória, placa mãe e processador. No lugar de uma genérica safada, coloquei uma Seventeam. Espero que esta compra extra passe na auditoria.do Tribunal de Contas.
Um problema que sempre me irrita ao especificar ou escolher um computador pessoal é a quantidade de processadores disponíveis, a despeito de só existirem duas empresas dominando este segmento: Intel e AMD. A escolha é difícil e confusa para mim, mas, por sorte, para facilitar a vida, existem sites que comparam o desempenho de processadores. Escolhi um AMD Phenom II X4 840. Reparou como a descrição do processador é simples e auto-explicativa?
A escolha do fabricante da placa mãe seguiu a regra de ouro de continuar com o time que está ganhando. A brava MSI de 2005 que funciona perfeitamente até hoje qualificou o fabricante como uma escolha natural. O modelo escolhido foi o GF615M-P33. Mais fácil foi definir a memória RAM: 4GB DDR3.
No sábado de manhã iniciei a desmontagem do gabinete. Tirei tudo para facilitar a limpeza e a atualização. O seu professor de Física III deve ter comentado sobre um fenômeno que acabou com o meu final de semana: a eletricidade atrai a poeira. Ao respirar aquela poeira suspensa pelo pincel, tive uma reação alérgica em um nível que eu nunca tinha observado antes. Aliás, nem sabia que eu era alérgico à poeira.
Continuo sofrendo com a alergia e, teimoso, no final do domingo voltei ao PROMOCA. Já era segunda-feira, hoje, portanto, quando eu apertei a tecla "Power". O sistema operacional não funcionou. Sinceramente não sei o que aconteceu, será que a mudança foi tanta que só conseguirei usar o computador reinstalando o sistema operacional? Tudo indica que sim. Rodei o Kurumin, uma versão do Linux que funciona direto no CD, sem instalar nada, e funcionou normalmente, insinuando que, pelo menos no hardware, tudo está em ordem. Executei uns aplicativos de pesquisa de erro e também nada de anormal foi encontrado. Por precaução, retirei o HD antigo e, com uma interface IDE - USB que eu tenho em casa, passei o nosso maior patrimônio, as fotos da minha família, para o Notebook. Desta forma, se acontecer algum acidente, a nossa história estará preservada.
Hoje é dia 25 e foi no dia 25-06-1999 que eu conheci pessoalmente a Luiza e começamos a namorar. Sempre procuramos comemorar os dias 25 e por isto eu a convidei para uma sopa numa padaria metida a besta que inaugurou lá perto de casa. Acho que o PROMOCA só continuará amanhã. Ainda bem que temos um notebook.
O novo HD foi formatado. Estava pensando no melhor modo de clonar o HD antigo, de 80GB no novo, de 1,5TB, mas acabei optando inicialmente por colocar os dois juntos, atual e novo no mesmo gabinete, mesmo sabendo que o de 80GB, sendo de tecnologia antiga (IDE), diminuiria um pouco o desempenho global do computador por estar rodando dentro dele o sistema operacional.
A fonte de alimentação não estava no PROMOCA, mas foi necessário um aditivo neste contrato porque ela queimou no meio da execução, entre a compra do HD novo e o conjunto memória, placa mãe e processador. No lugar de uma genérica safada, coloquei uma Seventeam. Espero que esta compra extra passe na auditoria.do Tribunal de Contas.
Um problema que sempre me irrita ao especificar ou escolher um computador pessoal é a quantidade de processadores disponíveis, a despeito de só existirem duas empresas dominando este segmento: Intel e AMD. A escolha é difícil e confusa para mim, mas, por sorte, para facilitar a vida, existem sites que comparam o desempenho de processadores. Escolhi um AMD Phenom II X4 840. Reparou como a descrição do processador é simples e auto-explicativa?
A escolha do fabricante da placa mãe seguiu a regra de ouro de continuar com o time que está ganhando. A brava MSI de 2005 que funciona perfeitamente até hoje qualificou o fabricante como uma escolha natural. O modelo escolhido foi o GF615M-P33. Mais fácil foi definir a memória RAM: 4GB DDR3.
No sábado de manhã iniciei a desmontagem do gabinete. Tirei tudo para facilitar a limpeza e a atualização. O seu professor de Física III deve ter comentado sobre um fenômeno que acabou com o meu final de semana: a eletricidade atrai a poeira. Ao respirar aquela poeira suspensa pelo pincel, tive uma reação alérgica em um nível que eu nunca tinha observado antes. Aliás, nem sabia que eu era alérgico à poeira.
Continuo sofrendo com a alergia e, teimoso, no final do domingo voltei ao PROMOCA. Já era segunda-feira, hoje, portanto, quando eu apertei a tecla "Power". O sistema operacional não funcionou. Sinceramente não sei o que aconteceu, será que a mudança foi tanta que só conseguirei usar o computador reinstalando o sistema operacional? Tudo indica que sim. Rodei o Kurumin, uma versão do Linux que funciona direto no CD, sem instalar nada, e funcionou normalmente, insinuando que, pelo menos no hardware, tudo está em ordem. Executei uns aplicativos de pesquisa de erro e também nada de anormal foi encontrado. Por precaução, retirei o HD antigo e, com uma interface IDE - USB que eu tenho em casa, passei o nosso maior patrimônio, as fotos da minha família, para o Notebook. Desta forma, se acontecer algum acidente, a nossa história estará preservada.
Hoje é dia 25 e foi no dia 25-06-1999 que eu conheci pessoalmente a Luiza e começamos a namorar. Sempre procuramos comemorar os dias 25 e por isto eu a convidei para uma sopa numa padaria metida a besta que inaugurou lá perto de casa. Acho que o PROMOCA só continuará amanhã. Ainda bem que temos um notebook.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Dez coisas que operados de cirurgia bariátrica costumam fazer
1) Levantar a blusa para mostrar a cicatriz da cirurgia
É batata! Bariático adora mostrar o tronco quando você pergunta, surpreso, se ele fez cirurgia de redução do estômago. "São só cinco pequenos cortes". Quando a cirurgia não foi executada por meio de videolaparoscopia o pudor é um pouco maior e ele espera 30 segundos para exibir a flácida barriga.
2) Dizer que fará cirurgia plástica para retirar o excesso de pele
Esta frase normalmente é pronunciada após mostrar as cicatrizes e o interlocutor perceber que a barriga parece uma bola de futebol murcha e, ao tocar, rebola como uma gelatina.
3) Considerar o cirurgião como um semideus
O processo de uma cirurgia bariátrica começa meses antes do paciente ir para uma sala cirúrgica, com consultas com nutricionistas, psicólogos e médicos. Durante a cirurgia, um trabalho também é realizado por instrumentistas, enfermeiros e anestesistas. Mas semideus é só o cirurgião.
4) Destacar que "perdeu 13 quilos no primeiro mês"
Não sei o motivo, mas a perda de peso do primeiro mês é sempre destacada. Talvez porque seja o momento que o emagrecimento seja mais rápido e o valor, maior, cause mais impacto
5) Se divorciar
O índice de divórcios entre as mulheres nos primeiros dois anos após cirurgia é bastante alto. O homem valoriza muito a aparência feminina na hora de procurar uma parceira e, por isto, o assédio masculino aumenta muito. Some-se a isto um casamento maculado pela rotina e pelo desamor e o final da história é previsível.
6) Afrimar o peso maior que o real antes de fazer a cirurgia
Quem é obeso e não fez ou não pretende fazer cirurgia bariátrica costuma diminuir o peso quando for indelicadamente questionado. Se o valor que a balança digital que ele comprou na Casa & Video indica 112kg, é declarado 110kg, afinal, ele tem um problema de retenção de líquidos e estes 2kg são certamente água, não contam. Dizem que o corpo humano é 70% água. Se for verdade e se água não conta, então o meu peso é menor que 37kg.
Por outro lado, a pessoa que fez bariátrica, de um modo inconsciente, tenta ressaltar a eficácia da cirurgia declarando um peso anterior maior que o real. Aí os 123kg viram 130kg.
7a) Reclamar que o Centrum custa caro
A maioria das pessoas que fazem cirurgia bariátrica precisam consumir suplementos vitamínicos e minerais pelo resto da vida e alguns precisam ainda de doses extras de vitaminas do complexo B. É evidente que existem concorrentes mais baratos, que não precisam repassar o cachê do Luciano Huck para o valor do comprimido, mas o Centrum se tornou uma referência e, para algumas pessoas, o único remédio que deve ser usado.
7b) Pedir para a amiga ou prima que mora nos EUA para comprar Centrum e enviar pelo correio
Serve também a aeromoça que está sempre indo para Nova Iorque e cujo filho estuda na mesma sala que a sua filha.
8) Dizer que teve pré-eclâmpsia durante a gravidez do filho
Esta é clássica. Toda a mulher que fez bariátrica após o nascimento do filho tem um longo relato de uma gravidez de riscos e apreensões.
9) Dizer que fez a cirurgia unicamente por questões de saúde
Esta ninguém acredita, porque no segundo mês do pós-operatório já está mudando o corte de cabelo, comprando roupas novas, saindo mais, se achando o(a) gostoso(a) e jogando charme para desconhecido(as) na rua
10) Azucrinar os que continuam gordinhos
"Quando é que você vai fazer a sua cirurgia, heim?"
É batata! Bariático adora mostrar o tronco quando você pergunta, surpreso, se ele fez cirurgia de redução do estômago. "São só cinco pequenos cortes". Quando a cirurgia não foi executada por meio de videolaparoscopia o pudor é um pouco maior e ele espera 30 segundos para exibir a flácida barriga.
2) Dizer que fará cirurgia plástica para retirar o excesso de pele
Esta frase normalmente é pronunciada após mostrar as cicatrizes e o interlocutor perceber que a barriga parece uma bola de futebol murcha e, ao tocar, rebola como uma gelatina.
3) Considerar o cirurgião como um semideus
O processo de uma cirurgia bariátrica começa meses antes do paciente ir para uma sala cirúrgica, com consultas com nutricionistas, psicólogos e médicos. Durante a cirurgia, um trabalho também é realizado por instrumentistas, enfermeiros e anestesistas. Mas semideus é só o cirurgião.
4) Destacar que "perdeu 13 quilos no primeiro mês"
Não sei o motivo, mas a perda de peso do primeiro mês é sempre destacada. Talvez porque seja o momento que o emagrecimento seja mais rápido e o valor, maior, cause mais impacto
5) Se divorciar
O índice de divórcios entre as mulheres nos primeiros dois anos após cirurgia é bastante alto. O homem valoriza muito a aparência feminina na hora de procurar uma parceira e, por isto, o assédio masculino aumenta muito. Some-se a isto um casamento maculado pela rotina e pelo desamor e o final da história é previsível.
6) Afrimar o peso maior que o real antes de fazer a cirurgia
Quem é obeso e não fez ou não pretende fazer cirurgia bariátrica costuma diminuir o peso quando for indelicadamente questionado. Se o valor que a balança digital que ele comprou na Casa & Video indica 112kg, é declarado 110kg, afinal, ele tem um problema de retenção de líquidos e estes 2kg são certamente água, não contam. Dizem que o corpo humano é 70% água. Se for verdade e se água não conta, então o meu peso é menor que 37kg.
Por outro lado, a pessoa que fez bariátrica, de um modo inconsciente, tenta ressaltar a eficácia da cirurgia declarando um peso anterior maior que o real. Aí os 123kg viram 130kg.
7a) Reclamar que o Centrum custa caro
A maioria das pessoas que fazem cirurgia bariátrica precisam consumir suplementos vitamínicos e minerais pelo resto da vida e alguns precisam ainda de doses extras de vitaminas do complexo B. É evidente que existem concorrentes mais baratos, que não precisam repassar o cachê do Luciano Huck para o valor do comprimido, mas o Centrum se tornou uma referência e, para algumas pessoas, o único remédio que deve ser usado.
7b) Pedir para a amiga ou prima que mora nos EUA para comprar Centrum e enviar pelo correio
Serve também a aeromoça que está sempre indo para Nova Iorque e cujo filho estuda na mesma sala que a sua filha.
8) Dizer que teve pré-eclâmpsia durante a gravidez do filho
Esta é clássica. Toda a mulher que fez bariátrica após o nascimento do filho tem um longo relato de uma gravidez de riscos e apreensões.
9) Dizer que fez a cirurgia unicamente por questões de saúde
Esta ninguém acredita, porque no segundo mês do pós-operatório já está mudando o corte de cabelo, comprando roupas novas, saindo mais, se achando o(a) gostoso(a) e jogando charme para desconhecido(as) na rua
10) Azucrinar os que continuam gordinhos
"Quando é que você vai fazer a sua cirurgia, heim?"
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